Hospital
Antónia entra no gabinete de um médico, conversam um
pouco e no fim recebe um envelope e vai se embora.
Mansão
Mendes de Oliveira
Antónia entra em casa, soube as escadas e vai para o
quarto.
Quarto
– Mendes de Oliveira
-Vou abrir, vou ficar a saber se o Ivo é ou não o
Alexandre, se não o abrir fico com esta dúvida para sempre. (diz Antónia
falando sozinha agarrada ao envelope)
Em fracção de segundos, Antónia abre o envelope, lê-o e
fica com um ar chocado.
Casa Júlia e Vera
Júlia, Vera e Mariana estão na sala a conversar, quando
tocam á campainha.
-Eu vou lá! (Mariana)
-Quem é? (pergunta Vera sentada no sofá com Júlia)
-É um senhor que quer falar contigo. (responde Mariana)
-Comigo? (pergunta Vera olhando para Júlia)
-Fica aí que eu vou lá. (Júlia)
Júlia levanta-se, vai á porta e deparasse com um senhor,
a mesma fica surpreendida com quem estava á porta.
Vera levanta-se do sofá e pergunta:
-Mas afinal quem é este senhor?
-Sou o senhor que lhe vai contar toda a verdade.
(responde o senhor)
-E quem é o senhor? (pergunta Vera)
-Sou o Dr. António Braga. (responde)
Júlia baixa a cabeça estupefactíssima e com medo.
Esquadra
da Polícia
Rodrigo, Lúcia, Carlota e Sérgio estavam numa sala a
falar com um agente da polícia judiciária:
-São estes que desapareceram Sr. Agente. (Diz Sérgio
mostrando as fotografias)
-Muito bem, e eles não tinha inimigos, ou alguém que lhes
quisesse-se mal? (pergunta o Agente)
Os amigos olham uns para os outros.
-Ter têm, mas o que essas inimigas queriam já o têm.
(responde Carlota)
-Como assim? (pergunta o Agente)
-Elas são a Júlia e a Vera… (e Rodrigo começa a contar ao
agente quem é Júlia e Vera)
Quarto
– Mendes de Oliveira
Antónia está sentada no chão a ver uma fotografia do
Alexandre a chorar compulsivamente.
A mesma passado algum tempo levanta-se e sai do quarto.
Cozinha
– Mendes de Oliveira
Antónia entra na cozinha, olha para Maria e as duas dão
um abraço muito emocionadas.
-Já sabe do que aconteceu? (pergunta Maria)
-Sim. (responde Antónia e ambas dão um abraço a chorar)
Esquadra
da Polícia
-Vou avisar os meus colegas e vamos já para junto de casa
delas e ficamos de vigia. (Agente)
-Obrigado Sr. Agente (Lúcia)
-Agora vão para casa e aguardem notícias. (Agente)
-Está bem Sr. Agente. (Sérgio)
-Obrigado uma vez mais. (Carlota)
-Esperem! (diz outro agente que vem ao fundo co corredor)
-Tu és o Sérgio? Um menino que perdeu os pais num
acidente no Alentejo? (pergunta o Agente)
-Sim sou, porquê? O que se passa? (pergunta Sérgio)
-Há muito que andamos a tua procura, mas pediram silêncio
e prometeram em contar-te, mas a senhora pelos vistos ainda não o fez. (Agente)
-O que é que está para aí a dizer? (pergunta Sérgio)
-O seu pai foi o único que faleceu, a sua mãe é a Júlia
Maria, sobreviveu ao trágico acidente. (conta o Agente)
-O quê? Eu não acredito, como é que é possível, e eu
nunca me apercebi de nada. (Sérgio)
-Realmente! Estou chocado. (Rodrigo)
-Vá agora retirem-se e espero que compreendas isto
Sérgio, eu sei que é um choque, mas tens de perceber. (Agente)
-Eu sei e obrigado. Para mim não foi choque nenhum, só
fiquei surpreendido, e ainda bem que não lido com a Júlia, porque se não aí é
que ficava chocado. (Sérgio)
E os quatro vão embora.
Noite
- Rua
A Noite tinha chegado, mas ainda não era horas das três
terminarem o plano de matar Ivo e Mónica.
A Polícia está enfrente ao apartamento de Júlia e Vera
aguardando algum passo das mesmas para poder segui-las.
Noite
- Casa abandonada
Ivo e Mónica estão completamente arrasados, já sem forças
e sujos.
-Foi o nosso último dia de vida. (Mónica)
-E antes de irmos, quero que saibas que eu te amo, eu
amo-te como nunca amei ninguém. (Ivo)
-Eu também te amo Ivo, eu quero que na outra vida me
ensines e que me faças acreditar no amor. (Mónica)
Ivo e Mónica começam a chorar já sem forças.
CONTINUA…
Sem comentários:
Enviar um comentário