Mansão
Mendes de Oliveira
Vera está a
descer as escadas e Antónia e Júlia estão no sofá a conversar e a beber um chá.
-Então Vera
como correu a conversa com a Mariana? (pergunta Antónia)
-A Mariana
não me abriu a porta e muito menos quis falar comigo. (responde Vera)
-Pelo menos
tentou querida. (Júlia)
-Quer um
chá? (pergunta Antónia)
-Sim, sim
obrigada. (Vera)
Carlota já
tava em casa há algum tempo, Matilde chegou mais tarde.
-Ah! Já
chegas-te Matilde. (Carlota ao ver Matilde a pousar a Mala e as chaves de casa)
-Acabou
Carlota! (Matilde muito seria)
-Mas acabou
o quê? (pergunta Carlota)
-Acabou de
seres a cabra, de seres a segunda amante do homem que amo. (Matilde exaltada)
-Matilde eu
sempre te quis contar, mas eu não queria perder a nossa amizade. (Carlota
nervosa)
-Ahahah! Tu
pensavas que não ias perder a minha amizade ao contar-me tudo? Carlota,
Carlota, acorda para a vida, a partir do momento que te metes com o homem que
mais amo neste mundo estragas-te tudo. (Matilde)
-Mas eu
também amo o João. (Carlota nervosa)
Assim que
Matilde ouve isto pega na mala e tira uma pistola e aponta-a a Carlota.
-Matilde
vê-la o que vais fazer, Matilde por favor não percas a cabeça, nós somos
amigas. (Carlota nervosa)
-Amigas? Tu
chamas a isto amigas? Tu amas o homem que eu amo, o homem que me faz feliz, tu
vais para a cama com o homem que vai para a cama comigo, ainda chamas amizade a
isto? Acabou, acabou, a pior coisa que me podem fazer é trair e agora vais
pagar, vais pagar bem caro. (Matilde exaltada)
-Não!...
(Grita Carlota)
Assim que
Carlota grita, Matilde dispara e acerta no lado esquerdo do peito. Matilde vê
Carlota a cair no chão cheia de sangue, pega na mala e foge.
Mansão
Mendes de Oliveira
Antónia,
João e Mariana estavam a jantar.
-Então
querida ainda não me disse como foi o seu dia! (Antónia)
-Olhe
querida o mesmo de sempre. (responde João)
-O meu
paizinho está sempre cheio de trabalho. (Mariana)
-É verdade
filha. (João)
-Traidor,
sacana, porco! (Grita Matilde entrando por a mansão a dentro)
-Mas o que
é isto? (pergunta Antónia)
Rapidamente
João, Antónia e Mariana vão á sala de estar.
-A Menina
Matilde entrou á força com uma arma, não sabia o que fazer, eu bem a impedi.
(Maria nervosa)
-Matilde
baixe essa arma, o que vem a ser isto? (João)
-Ahahah!
Menos João, menos, admite, conta lá que para alem de teres ido para a cama
comigo milhares de vezes, também foste com a Carlota, que o apartamento que
ambas temos é pago por ti, que me levavas de viagem para passares mais tempo
comigo, admite, traidor. (Matilde apontando a arma a João)
-O quê?
(Antónia estupefacta)
-Calma mãe!
Deve a ver aqui algum mal-entendido, a Matilde deve estar bêbada. (Acalma
Mariana nervosa)
-Não há
aqui mal-entendido nenhum Mariana, o teu pai traiu a tua mãe comigo, e traiu-me
com a Carlota, a Carlota que a matei. (Matilde)
-O quê?
(Assim que Mariana diz isto, desata a correr e sai de casa)
-Antónia
tem aqui um belo marido, mas ele vai desta para melhor, porque eu não estou
disposta a ser traída por ninguém, e muito menos por este traje. (Matilde)
Matilde
prepara-se para disparar contra João, Antónia chora e mete as mãos na cara
estupefacta.
-Pare ou eu
disparo! (Aparece um agente na mansão)
-Baixe arma
e levante os braços, sem nenhum truque. (Agente)
Matilde baixa
arma a chorar e levanta os braços, o agente aproxima-se e coloca-lhe as
algemas.
-A senhora
Matilde Marques está presa por tentativa de homicídio. (Agente)
-Não! Não
por favor, eu só me exaltei, eu amo-o a ele e á minha amiga, mas eles
traíram-me… (Matilde algemada e desesperada)
-Vamos
embora. (Agente)
-Espere!
(Matilde)
-João eu
amo-te, desculpa se destrui o teu casamente, mas mais tarde ou mais cedo tinha
de acontecer. (Matilde a chorar)
Matilde
aproxima-se de Antónia a mesma que está estupefacta a chorar.
-Desculpe
Antónia eu não queria, mas… (Assim que Matilde diz isto Antónia dá-lhe um
estalo e a mesma vai embora e é levada por o agente).
-Querida?
Eu gosto muito de si, mas eu não queria nada que isto fosse assim. (João)
-Pegas nas
tuas coisas e sais de casa. Amanhã não metes os pés na empresa, deixas tudo o
que é de valores em casa, o nosso casamento acabou, tens cinco minutos para
desaparecer daqui, se não o fizeres quem te mata sou eu! (Antónia seria)
Casa
Matilde e Carlota
Carlota
estava sentada numa cadeira a ser interrogada pela polícia, quando entra em
casa Mariana.
- A Senhora
não pode estar aqui. (Agente dirigindo-se para Mariana)
-O que
venho aqui fazer é rápido! (Mariana)
-Vejo que
estás melhor para ouvires uma pequena frase: Tens cinco minutos para sair daqui
para fora, se não o fizeres quem te mata sou eu. (Mariana seria)
Casa
Vera e Júlia
Vera e
Júlia estavam a ver as imagens do Cd que Vera encontrou no quarto de João e
Antónia.
-Isto é a
melhor coisa que aconteceu, é desta que a empresa vem para as nossas mãos, a
casa deles, e é desta que o João Mendes de Oliveira é desmascarado. (Júlia)
-É desta
mãe! É desta, estamos ricas! (Vera feliz)
-Ahahah!
(riem as duas com ar de matreiras)
Mansão
Mendes de Oliveira
João estava
a descer com as malas.
-Para onde
é que eu vou sem nada? (pergunta João triste)
-Não sei,
nem me interessa, mas tenho uma solução, vai fazer companhia á tua amante sabes
a onde? Na prisão! (Antónia seria)
-Adeus!
Quero que saibas que sempre que poder venho ver a Mariana. (João)
-Aqui nesta
casa não vens, e de certeza que a Mariana não quer olhar para a tua cara.
(Antónia)
João fica
mais assustado com o que Antónia disse e sai de casa.
Casa Matilde e Carlota
A Polícia estava aguardar que Carlota sai-se de casa para
Mariana não fazer nenhum disparate.
-Eu não acredito que me estas a fazer isto Mariana. (diz
Carlota com as malas cheia de dores)
-Sai! (Grita Mariana irritada)
E Carlota sai de casa.
CONTINUA…
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